Já faz uma semana que fizemos o voo Los Angeles – Shanghai e já estamos em Pequim, mas esse voo merece um registro especial.
Foi a primeira vez que atravessamos o Pacífico. Foi o voo mais longo que já fiz (14 horas). E o mais complexo em termos de fuso. Com a duração de voo e fuso, saí do avião 28 horas depois da chegada.
Fizemos com a United e, saindo de Los Angeles, aonde “jogam em casa”, deram show no serviço. Percebi que foram generosos com o vinho para deixar todo mundo com sono.
As aeromoças morrem de orgulho de voar no Boeing 787 Dreamliner, o primeiro avião desenvolvido após o 11 de setembro e com várias inovações tecnológicas. É o maior sucesso comercial da indústria aeronáutica mundial em todos os tempos.
Perguntei a uma das aeromoças acostumada a voar para a Ásia como ela faz para se adaptar ao fuso e ela disse que “não faz”, simplesmente dorme quando dá sono, independente de ser dia ou noite. Adorei a resposta.
Aeroporto de Los Angeles. Velhão, precisa de uma tinta.
Aqui dá para ver a diferença de fuso entre as duas cidades...
A United fez um menu asiático e, até agora, é a melhor comida asiática que provei na viagem...
Com umas 9 horas de voo, serviram uma sopa. Já tinha gente andando, de tédio.
Esse aviãozinho é legal no começo, mas depois de umas horas, dá raiva, ele não anda...
Pode ser uma cama, uma suíte presidencial, mas o sono nunca é bom.
Fatiando o Japão.
Café da manhã. Já acostumando com umas esquisitices.
Chegou. Um China ai de trás soltou um arroto monstro...
Era umas 16h30 em Shanghai e estava uns 35 graus...
Fantástico aeroporto de Pudong. Imigração e malas em menos de 20 minutos.
Ai começou a brincadeira.
Esse é animal, o Maglev, um trem que leva do aeroporto ao centro de Shanghai a 300 por hora. Uma viagem de uns 40 km ocorre em coisa de 8 minutos. Barato, fácil de achar, de comprar...
Táxi do ponto final do Maglev ao hotel. A melhor maneira de lidar com as grandes cidades é pegar o transporte rápido do aeroporto ao centro e terminar de chegar de táxi. Ninguém no planeta merece o tormento de pegar ônibus ou metrô depois de voar por horas... Essa economia é porca.
Termômetro de Shanghai.
É sempre bom ter noção do preço do táxi antes da viagem. Uma boa maneira de saber é perguntar para o hotel. Essa eu sabia que deveria custar uns 60 yuan (cerca de 20 reais) e o bonitão tentou me cobrar 200. Pelo cansaço, entreguei uma nota de 100 e me mandei.
Chegada!
Vista da Bund (compensou todo o cansaço).
Um macete de viagem, meio malandragem mas que não mata ninguém, é escrever ao hotel dizendo que a viagem é lua de mel. Não é incomum isso virar uma garrafa de vinho, ou jantar, ou esse delicado bolo que o pessoal do hotel de Shanghai mandou!
Fizemos esse voo em 20 de julho e estou escrevendo no dia 26. Ainda não estamos 100% ok com o horário. A viagem para a Ásia não é mole. Olhando agora, fazer o voo de dia pela United foi bom, pois não deu para dormir bem no avião e chegamos cansados – mas de noite em Shanghai, e ai dormirmos. Se você sair de noite, vai dormir, chegar descansado – de noite, e sem sono!
Em breve, um novo post sobre a viagem de trem de Shanghai a Pequim. Tínhamos o avião comprado, mas desistimos para vir de trem. E valeu a pena.
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