Vista do café da manhã. 8:30 dia 25.
Ao contrário dos 36 graus da chegada, agora chove. Mas chove macio perto do que vem aí. Há uma tempestade a caminho que deve chegar nas próximas horas.
Por recomendação geral de todos, desistimos de ir a Pequim de avião e iremos de trem. Não só pela experiência, mas há uma percepção geral que avião na China atrasa. Muito.
Com o tufão, pode atrasar coisa de 8 horas no chão.
O curioso é que os chineses não confiam no sistema aéreo e morrem de orgulho do férreo.
Com o crescimento colossal da China nos últimos anos, falta gente. Pilotos, controladores, engenheiros. A China deve ter mais 50 aeroportos imensos até 2020 e precisa de mais gente para operar isso tudo.
O país é imenso, população colossal, como transportar essa gente? O investimento em trens é visível, mas a parte aerea ainda não aconteceu ou nao foi percebida pela população.
Outra coisa curiosa é a naturalidade com que eles tratam uma tragédia natural, como um tufão. Essa é a Ásia, região que sofre TODAS as intempéries da natureza. E ai me lembro, voltando para casa, que a academia esvazia quando está 16 graus por volta das 7 da manhã. O Brasil e sua privilegiada geografia.
Fato é que temos que ir a Pequim, 1500km norte, perdemos o voo e não temos bilhete de trem. Vejamos como isso vai terminar.
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