As grandes metrópoles do mundo se aclamam, com orgulho, por
sua movimentação. “cidade que não dorme”, “que não para” e por ai vai.
No caso de Hong Kong, qualquer descrição verbal será
conservadora e incapaz de descrever a pulsação desse lugar.
Ao chegar, você desce no 8º
maior aeroporto do mundo. 20 milhões de passageiros nos 4 primeiros meses
de 2014. Detalhe: um ano atrás era o 11º aeroporto.
O porto é o 3º
maior do mundo, mas há controvérsias. Alguns locais dizem ser o maior porto
do mundo.
A cidade aparece também em topos de ranking de PIB per capita, IDH e outros. Mas nada aqui é mais absurdo do que a densidade populacional. Veja o gráfico abaixo, que mostra a concentração de população das cidades mais ricas do mundo.

Estações de metrô, por exemplo, são colossais. Tem estações com mais de 30 saídas e verdadeiras cidades subterrâneas, com mais de 10 filiais do 7 Eleven na mesma estação. Ar condicionado, lojas, gente para tudo que é lado e aquelas esteiras intermináveis dos aeroportos americanos... No metrô.
O transporte público, por sinal, é uma aula para qualquer país. Metrô, ônibus, balsas, aeroporto, tudo integrado no mesmo sistema de pagamento e rotas.
Apesar de a China e Hong Kong serem surpreendentemente caros, os shoppings aqui em dia normal são mais cheios do que véspera de Natal no Brasil. Existem shoppings que atravessam ruas, mudando de prédio, corredores de mais de 3 quilômetros... Uma verdadeira insanidade.
A cidade investe pesado em verde, parques, árvores e em opções de exercícios para a população. Tudo é apertado e Hong Kong recebe uma nuvem estratosférica de poluição da vizinha China. Há em toda parte trilhas para se fazer caminhadas, com água, mapas, pistas, lojas.
A experiência de visitar Hong Kong depois de Pequim deve ser semelhante a sair de Cuba e ir a Miami, ou seja, transitar da ideologia comunista para o resoluto capitalismo. O povo é o mesmo da China, mas incrível, é mais educado, mais limpo, mais sorridente. Respeitam semáforo, falam inglês, acolhem turistas de fora. O mesmo povo. Os poucos comunistas do mundo deveriam vir ver esse contraste divertido e mudar de assunto.
Para ver coisas diferentes, visitamos templos budistas. São os locais mais carnavalescos, rococós, coloridos e exagerados que já fui. Tem milhares de budas, velas, plantas, vasos monumentais, todas as cores... Um barato.
Em resumo, local fantástico para conhecer, com preços convidativos. Não é barato, mas é bem mais em conta do que Europa e EUA. Não digo que é fantástico para morar por dois motivos - a distância do Brasil (dois vôos de 12 horas) e o clima. MUITO quente no verão e MUITO frio no inverno. Mas a visita é imperdível, sobretudo pela importância histórica e pelo contexto da relação com a China.
Vista noturna de Hong Kong.
Show de luzes pelos prédios da costa, toda noite.
Atravessando a Baía pelo Ferry, um dos meios de transporte, todos interligados.
Cenas comuns de contraste, da velha China com um mundo mega moderno.
Mercados, para todos os lados.
Aqui é comum o uso de bambus na construção civil.
O caos!
Isso é uma das alas de uma estação de metrô.
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