Convocação de última hora!

E não é que o fim da viagem mudou?
Terei que ir ao Wisconsin em uma agenda de trabalho, então não voltaremos mais da Europa. 
Passamos poucos momentos na Alemanha,  mas incríveis.  
Agora meia noite. Daqui a 9h embarque Frankfurt - Detroit.  
Later. 




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Agenda livre

Em Munique há 4 dias.  

Um novo momento em nossa viagem. Acabou o roteiro, agora é férias das férias.  

Depois de 75 dias cumprindo um roteiro de voos e hotéis pré planejados por locais novos,  agora estamos em Munique, absolutamente sem roteiro. 

É curioso viajar assim, é uma transição interessante e que exige uma certa adaptação. Você acorda e se pergunta: "mas eu não tenho roteiro? Estou em um local que já conheço,  então posso relaxar? " 

Estilos de viagem. É preciso saber se adaptar. 

Munique!!!!






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O último dia "estranho"

Amanhã iremos para Munique e, de lá, não temos roteiro. É zanzar pela Europa, por locais que já conhecemos (ou por povos, culturas, comidas que não nos serão tão estranhos).

Antes de tudo começar, a opção era a Itália, um giro pela Emilia Romagna, mas surgiram outras idéias. Mas o fato é que o inusitado, o novo, o desconfortável acaba hoje, essa noite, aqui em Moscou.

É um alívio terminar a viagem em solo mais seguro, mais conhecido.

Hoje é o dia 71 de viagem e, sem contar o voo de amanhã, já foram cerca de 51 mil quilômetros. Diria que abençoados. Para se ter uma ideia, nenhum atraso de 5 minutos sequer em nenhum voo. Nenhuma mala perdida. Nenhum roubo. OK, uma gripe brava entre Tailândia e Indonésia, mas a febre não passou de 38.

Vamos em frente que ainda tem muita coisa - mas não quis deixar de registrar esse momento de alívio. O choque cultural é muito bacana e é o que nos faz viajar, mas ao mesmo tempo, cansa!




A fase européia da viagem - viemos de Dubai para Istanbul, que é uma cidade metade Ásia, metade Europa, depois extremo Norte e a mega elitista Escandinávia e, no momento, a também continental Rússia. Amanhã vamos para Munique iniciar o trecho europeu DE FACTO, sem roteiro definido.


Moscou: assim como Pequim, não nos querem aqui

Imagine um metrô em uma metrópole da importância de Moscou em que os nomes das estações só estão em cirílico, que é o alfabeto local. Nosso apartamento fica na estação Smolenskaya, que no alfabeto deles é Смоленская. 

E é só assim que está na estação. Смоленская. 

Essa é uma de muitas demonstrações incontestáveis do mesmo que vi em Pequim: o pessoal local não quer o turista de fora aqui.

Outra incrível foi no aclamado teatro Bolshoi, em que quase nos agrediram.

A reação a algo assim é ficar pouco, consumir pouco e não voltar.

Algumas fotos da experiência interessante em Moscow!



Despedindo do Paul na estação de St Petersburgo


Chegada em Moscou, 4h30 de viagem em um trem ótimo, rápido, limpo, pontual e barato




Biblioteca Nacional da Rússia, com uma estátua de Fyodor  Dostoyevsky toda cagada. 




Chegando à Praça Vermelha, que vale a visita a Moscou.

Nas próximas 4 fotos, Juliana não se mexeu. 4 visões da Praça, ou, um 360 graus improvisado.





Muita gente acha que esse telhado com abóbodas coloridas é o Kremlin, mas não é.
Na verdade é a A Catedral Ortodoxa Russa de São Basílio (Собор Василия Блаженногo), de 1555 e 1561. Construída por Ivan IV da Rússia para comemorar a captura de Kazan e Astrakhan, marca o centro da cidade. É linda.


Regras do museu. 250 rublos para entrar. 15 reais em set 2014.

O projeto original.

O interior é todo assim, pintado dessa forma, com menos imagens. 
Os altares não são em homenagem a santos, mas sim a batalhas vencidas pela cidade!!!




Saindo da catedral, direto na Praça Vermelha.

Teatro Bolshoi. Desistimos de ir pois o pessoal foi muito escroto. 

Café Pushkin, um desses lugares que os turistas acabam indo.
Esse, pelo menos, tem boa comida - boa, bem servida e não tão extorsiva.


Estações de metrô são uma atração imperdível na Rússia. O KITSCH puro.





Escadas com mais de 2 minutos de subida.

Veja o teto dessa estação, o símbolo da CCCP. 

Alugamos um apartamento bacana, mas as áreas comuns do prédio são um lixo, pois eram do Estado e, hoje, não são de ninguém. 

Uma maneira de lidar com uma cidade que hostiliza o turista é essa, alugar um apê, fazer compras e comer MUITO BEM E BARATO em "casa".

Renovando as roupas - e nem precisei aprender russo, a máquina fala inglês! 





Chegando a Moscou

Pegamos um trem invejável nos quase 900km entre St Petesburgo e Moscou. Pouco mais de 4h de viagem em um trem moderno, limpo, preciso.

No caminho, vim lendo sobre as incongruências meritocráticas que existem na história da URSS, ou Rússia.

Stalin era tão cruel que Hitler veio aprender com ele. É como Che Guevara, na nossa América Latrina.

Ainda vi pouco e estou cansado para me aprofundar, mas li e pesquisei sobre as semelhanças e afinidades entre o comunismo soviético e o nazismo alemão. Alguns posteres mostram o alinhamento entre eles na propaganda.

Falaremos mais, e mais. Preciso ver primeiro.

Alugamos um apartamento, compramos comida, estamos lavando roupa. Vidinha meio caseira em uma viagem que começa a enxergar o fim!










APP que traduz russo!

Não é muito estável, mas o aplicativo World Lens quebra um galho e garante umas risadas.







Rússia: fantásticos museus militares de St Petesburgo

Depois vou explicar, mas adianto algumas fotos de dois museus.

O primeiro conta a história da resistência de St Petesburgo à tentativa de DESTRUIÇÃO da cidade. De setembro de 1941 a janeiro de 1944, a cidade resistiu a um diligente massacre alemão, que queria acabar com a cidade por diversos motivos (entre eles, liberdade marítima pelo Mar Báltico).

Para saber mais:
http://blokadamus.ru/cgi-bin/blokadamus.cgi




































O segundo museu é o Museu de Artilharia, Engenharia e Comunicações de St Petersburgo. Em resumo, um arsenal bélico que, com uma sala, tomaria fácil o Brasil.
O museu é incrível, impressionante.

Para saber mais:
http://www.artillery-museum.ru/




O museu tem todo tipo de armas de guerra em ordem cronológica. Começa lá pelo século XV.





Crianças aprendendo desde cedo a não ter tabu com armas, morte...
















Há quase um museu dentro do museu em homenagem a Mikhail Timofeevich Kalashnikov, o criador do AK47. 



Crianças.

Uma ala enorme com os artefatos de comunicação ao longo dos anos. 

Outra sala interessantíssima mostra a tecnologia dos bunkers. 

Cães eram usados como disparadores de armas.



Sala de... mísseis! 

A delicada área externa do museu, com dezenas de tanques. 













abcs